terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cada um no seu quadrado

Como viver em comunhão com os outros se grande parte da sociedade é egoísta e só pensa no "seu quadrado"? Qual o nosso papel como cristãos numa sociedade em que é "Cada um por si e Deus por todos"?

De fato, Deus é por todos nós. Contudo, a sociedade moderna é individualista e esquece que Jesus mandou que amássemos o nosso próximo, como a nós mesmos.
Viver pensando apenas no nosso quadrado está na contramão do mandamento de Jesus:
"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos"(Mateus 22: 36-40).

Para amar nosso próximo como a nós mesmos, logicamente precisamos nos amar. O amor próprio é muito mais do que possuir auto estima e dizer "eu me amo".
Ele consiste em muitas coisas além disso, como por exemplo, não se abater diante dos problemas, não revirar coisas do passado que nos magoam, não guardar rancor ou qualquer outro sentimento que nos façam mal...
Ao aprender o que é o verdadeiro amor próprio, entramos em outro conflito:
Como amar-se sem ser egoísta e individualista?
A sociedade que vivemos é individualista, nós precisamos reconhecer isso e não deixar que ela influencie no nosso jeito de ser e agir. Como cristãos precisamos ser diferentes. O individualismo não tem lugar no reino de Deus.
Quem se ama não se coloca nem acima e nem abaixo das pessoas, não se compara ao outro, se valoriza sem desvalorizar o próximo, não subestima nem humilha ninguém. Não pensa apenas em seu próprio quadrado, pois lembra-se que em Cristo somos um só corpo e individualmente somos membros um dos outros.
(“Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.”- Romanos 12:5)
Ao entender o que é se amar, é preciso se amar verdadeiramente.
Feito isso, poderemos, finalmente, praticar amor ao nosso próximo.
Amar, segundo o dicionário:
1- Afeição profunda a outrem, a ponto de estabelecer um vínculo afetivo intenso, capaz de doações próprias, até o sacrifício.
2- Dedicação extrema e carinhosa.
3- Apego.
4- Carinho; ternura.
5- Cuidado; zêlo.
Nenhuma dessas definições é tão clara quanto a palavra de Deus.
A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”

"Que amor é esse? Capaz de abrir mão do bem mais precioso que alguém pode ter, o seu próprio filho...
Que amor é esse? Não mediu sacrifícios para me salvar e para restaurar a minha vida por inteiro..."
Essa é a maior prova de amor que alguém pode ter.
Saia do seu quadrado, se baseie no amor de Deus, e ame seu próximo como a ti mesmo. Esse é o mandamento de Deus.


“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
1 Coríntios 13:4-7

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Todos somos chamados!

Deus quer que sejamos porta voz de suas palavras, de suas vontades; quer que sejamos luz em meio às trevas, que sejamos bençãos. Para poder receber e entender o chamado de Deus para nossas vidas, primeiramente devemos buscar um relacionamento íntimo, sincero e amoroso com o Pai, pois é através disso que nossa comunhão com Ele vai crescer, dessa forma Deus falará conosco através da bíblia, da oração, das circuntâncias... Só assim o Espírito Santo do Senhor vai falar e nos revelar quais são os caminhos e propósitos de Deus para nossas vidas. Quando nós começarmos a entender o chamado de nossas vidas, provavelmente passararemos por uma crise de convicção, que vai nos exigir renúncias, ação e fé. Para nos ajuntarmos a obra de Deus, precisamos ajustar nossas vidas de acordo com a vontade do Pai, seguindo os seus mandamentos e obedecendo as suas leis. Precisamos entender que todos nós somos chamados por Deus para cumprir um propósito no reino, por isso Ele nos dá dons e talentos individuais: para que cada um utilize o que tem de melhor em o nome de Jesus; para que façamos a obra com excelência. Deus não escolhe ninguém pela aparência ou pelos bens. Deus vê o coração (sinceridade, vontade, motivação...). Para conhecer o nosso coração, Deus precisa habitá-lo. A bíblia exemplifica bem o quero dizer: Pedro era um pescador, não possuía bens, não era ninguém e Deus o chamou para ser pescadores de homens. Pedro, assim como nós, era um pecador, passava por provações, era testado e perseguido, e algumas vezes chegou a negar Jesus (assim como nós, que em alguma atitude já renunciamos a Cristo), mas Deus ainda sim o chamou, lhe deu toda autoridade necessária e lhe revestiu com a armadura do Espírito Santo para pregar o evangelho.

O que você tem nas mãos pra oferecer a Deus? Seja lá o que for, você pode e deve usar os seus dons, o que Deus te deu de melhor, com excelência na obra do Senhor. Pedro não tinha nada e foi instrumento de Deus, se você acha que o que você tem é pouco pra oferecer, não se engane, veja o que Deus fez na vida de Pedro e tome isso como exemplo! Todos nós temos muitas coisas boas pra oferecer a Deus, a começar pelas nossas vidas. Nós temos nossa missão! O chamado de Deus começa na simplicidade de um coração disposto a servi-lo e amá-lo acima de todas coisas. Nós precisamos oferecer nossos corpos, nossa vida, em sacríficio vivo por Aquele que deu a sua vida por nós. Deus tem um chamado para todos nós!