quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Como se fosse a primeira vez..."

Um dia desses assisti um filme com a Drew Barrymore e o Adam Sandler chamado "Como se fosse a primeira vez".
Henry - Adam Sandler - é um veterinário que vive no Havaí e tem fama de conquistador. Porém, quando ele conhece Lucy - Drew Barrymore - seus olhos não conseguem olhar para mais ninguém. Ele se apaixona por ela, e precisa mais do que nunca ser um conquistador. Sim, um conquistador! Lucy sofre de uma doença que a faz perder a memória de curto prazo e todos os dias ele precisa conquistá-la! Note que ele precisa conquistá-la e não reconquistá-la. Apesar de serem palavras parecidas, são duas coisas completamente distintas.
Quando assisti esse filme fiquei pensando na mensagem que ele passa e tentei relacionar com a nossa realidade.
Será que alguém seria capaz de conquistar a mesma pessoa todos os dias? Será que no lugar de Henry, agiríamos como ele? E se a pessoa que amássemos não possuísse nenhuma doença e ainda sim precisasse ser conquistada todos os dias? Tentaríamos? Persistiríamos? Conseguiríamos? Desistiríamos?
Acredito que toda relação, seja ela de amizade ou amor, precisa ser conquistada. É necessário conquistar confiança, respeito, carinho, cumplicidade, amor... E para que cada sentimento conquistado não caia na rotina, na mesmice, é necessário conquistar todos os dias os mesmos sentimentos que você conquistou para, quem sabe assim, conquistar outros sentimentos a cada tentativa. Parece complexo, mas vou tentar exemplificar: A conquista é como um exercício de jardinagem: Você planta, cuida e colhe os frutos. Ao conquistar o amor, você precisa semear, cuidar e regar. Se você não rega uma planta, o que acontece? Ela morre! No amor também é assim, por isso você precisa regá-lo! Por que não usar a ferramenta da conquista todos os dias ao invés de jogar água? Os frutos serão cultivados melhor e a longo prazo!
O amor de Deus, que se renova a cada manhã, deveria ser um exemplo para praticarmos o hábito da conquista diariamente. Seja em relação amorosa, social...
Existem oportunidades na vida que são únicas, aproveite-as e surpreenda quem você ama.
Ah, e cuidado porque essa pessoa pode ter perdido a memória!



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cuidado: Frágil!


Quando um vidro cai no chão, às vezes ele não quebra, mas fica cheio de arranhões e rachaduras. Sua estrutura frágil e limitada, fica cada vez mais ameaçada, podendo quebrar de vez a qualquer momento.
Se o vidro cai de novo, ele se transforma em um monte de caquinhos. Quando há conserto, é necessário recolher caco à caco e usar uma cola "super bonder" para tentar reconstruí-lo. E aí, o vidro volta a ser utilizável. Porém em alguns casos, além das remendas ficarem bem aparentes, as rachaduras e os arranhões ficam visíveis.
Contudo, há casos em que o vidro fica perfeito.
Nossa vida e nosso coração são tão frágeis quanto um vidro.
Quando caímos, às vezes nos levantamos cheio de arranhões e rachaduras: Amargura, rancor, mágua...
Se voltamos a cair, nos despedaçamos em vários caquinhos, que se espalham para tudo quanto é lado. E aí, achamos que não tem mais conserto.
Mas eu conheço uma pessoa que recolhe nossos cacos, um à um; e com todo carinho, cuidado e zelo, nos molda da Sua maneira e trata de cada caquinho, refazendo toda nossa estrutura: Deus! Pra Ele, todo vidro tem conserto, até aqueles mais frágeis que quebram à toa.
Ele não utiliza "suber bonder" e após juntar os nossos cacos e tratá-los, Ele nos transforma em um "vidro" novo. As rachaduras, os arranhões e as remendas sequer aparecem. Nossa estrutura muda completamente, e às vezes nem parecemos aquele mesmo "vidro". Deus transforma esse "vidro" em blindado e ele se torna inatingível e indestrutível. Ele pode cair muitas vezes, mas sua estrutura continua lá, firme e forte.
O que você prefere? Ter sua estrutura colada com "super bonder", podendo quebrar de novo a qualquer momento ou ter sua estrutura transformada e reconstruída por Deus?
Eu já escolhi o meu "super bonder"!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carga Pesada

Pesa nas costas, pesa na vida.
Você pode carregar sem perceber, pode carregar sabendo e querendo se livrar do peso, pode carregar e gostar. Você pode não perceber o quanto ela pesa se fazendo de forte, como também pode perceber que é pesado e carregar, sabendo que você é fraco.
Você pode aliviar a dor do peso algumas vezes, como também pode não conseguir. Você pode querer que alguém te ajude a carregar, mas só você, sozinho, pode fazer isso.
A carga é pesada, dói e machuca. Se você já estiver machucado, ela só vai piorar a sua dor.
Mágoa, rancor, raiva, ressentimento.
O perdão pode diminuir a dor. Se for sincero, você tira todo o peso das suas costas.
Mas se acontecer da boca pra fora, a carga torna-se ainda mais pesada. Muitas vezes você nem percebe, e a carga vai aumentando, aumentando. Começa a doer, pois ninguém aguenta carregar peso por muito tempo. Essa dor vai se tornando insuportável, ao ponto de você procurar alguém para dividir o peso, para quem sabe assim diminuir a sua dor. Mas por mais que alguém queira te ajudar, só você pode se livrar da dor de carregar essa carga nas costas.
Só tome cuidado pra já não estar corcunda!