terça-feira, 16 de março de 2010

"À procura medrosa, paciente, de mais e mais amor..." (Drummond)

Hoje o que me inspira a escrever é o amor. Quem não pensa nesse sentimento, quem não sente, quem não quer sentir, quem não quer deixar de sentir?
O amor existe em suas váriadas formas: amor entre irmãos, pais, amigos, casais... Um diferente do outro, todos baseados no amor de Deus.
Como é bom você se sentir amado, como é bom você ouvir um "eu te amo" sincero.
O amor é algo inexplicável, só sabemos o que realmente é quando amamos. Pode parecer simples, mas pode ser um tanto quanto complicado.
Hoje eu estava assistindo a uma novela que nem tenho o costume de assistir, e vi uma cena que me deixou emocionada e me fez acreditar ainda mais no amor:
Um médico e uma paraplégica apaixonados, cenas fortes, emocionantes e esperançosas. Quando assisti, fiquei pensando no que o sentimento amor pode representar e cheguei a conclusão, mais uma vez, que o amor é inexplicável.
"Por ser exato, o amor não cabe em si. Por ser encantado, o amor revela-se. Por ser amor, invade e fim..." Djavan
A gente não escolhe quem vai amar, a gente ama e ponto. Por mais que a novela não seja a vida real, eu acredito que possam existir casais diferentes, iguais, limitados... eu acredito, simplesmente, que o amor existe. Eu ainda não experimentei esse tipo de amor, mas eu quero amar alguém e quero ser correspondida, quero sim, esperar pelo meu princípe e viver um conto de fadas.
O que me faz acreditar no amor?
Não são novelas, nem filmes, nem músicas. O que me faz acreditar no amor é a promessa de Deus.
Como eu não vou acreditar no amor, se na prática eu nunca amei de verdade?
Aos poucos, eu entendi que antes de amar alguém, eu preciso me amar. O amor próprio é um dos principais requisitos para alguém ser amado por outro alguém.
Se você não sabe se amar, se aceitar do jeito que é, como vai amar alguém? Como alguém vai te amar, se nem você próprio se ama? O amor não tem nada a ver com o que você espera, ou o que você quer receber, o amor está diretamente relacionado com o que você espera dar.
O amor nada mais é que a descoberta de nós mesmos nos outros, e o prazer deste reconhecimento.” Alexander Smith
Um dos medos que sempre tive foi de amar e não ser correspondida, tinha medo de sofrer, na realidade, todos esses medos podiam se resumir em uma palavra: Covardia.
Covardia porque o amor nos exige coragem. Eu nunca amei porque sempre fui covarde, primeiramente pelo fato de não amar a mim mesma, segundo por não me permitir amar alguém simplesmente pelo medo de sofrer.
"No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." I João 4:18
Hoje eu posso dizer que estou preparada para amar.
Eu acredito e sempre acreditarei no amor! Quem não acredita no amor, é infiel a si mesmo.


"As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado."
Cântico dos Cânticos 8:7

2 comentários:

  1. "O amor não tem nada a ver com o que você espera, ou o que você quer receber, o amor está diretamente relacionado com o que você espera dar."
    Certa vez, ouvi do meu Pastor que, quando a gente casa, não deve fazê-lo pensando no que o outro fará pra nos fazer feliz, mas deve fazê-lo traçando planos de como fazer o outro feliz. Cici, você acertou no ponto. A gente só vai amar, quando aprender que somos criaturas feitas de amor e com amor, por isso, precisamos nos amar primeiro.
    Parabéns, Jornalista poetisa.
    Um beijo.

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  2. ia comentar, mas depois que vi o comentario da Ju Lira, nem tenho que falar mais nada! hahah

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